Governador Rodrigo Rollemberg participou de missa e procissão em honra ao sacramento da Eucaristia
Foto: Andre Borges
O governador Rodrigo Rollemberg e a esposa, Márcia Rollemberg, participam da celebração da missa de Corpus Christi
Durante três meses, cerca de 800 pessoas fizeram vários encontros para definir as atividades que comporiam a solenidade de Corpus Christi. Foram reuniões intensas, com o intuito de não esquecer detalhe algum para que a festa emocionasse os fiéis. O trabalho valeu a pena e o resultado acabou sendo acompanhado, segundo a Polícia Militar, por 12,5 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios que participaram da missa presidida pelo arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha, e concelebrada por outros sacerdotes da Arquidiocese, a partir das 17 horas desta quinta-feira, seguida de procissão.
A data, que recorda a instituição do sacramento da Eucaristia, o corpo e o sangue de Cristo, ocorre 60 dias após a Páscoa. Presente na festividade, o governador Rodrigo Rollemberg disse que todos — não apenas dirigentes — precisam de oração e fé. "Estamos aqui pedindo proteção, inspiração para que sempre estejamos à altura dos desafios que estão à nossa frente."
Mais cedo, às 6h30, cerca de 600 jovens de 19 movimentos ligados à Arquidiocese de Brasília confeccionaram o tapete de Corpus Christi deste ano. O símbolo tem mais de 100 metros de extensão, com 22 quadros representando objetos relacionados à Eucaristia — cada um deles com 5 metros de comprimento e 4 de largura. Os desenhos são feitos principalmente com areia, sal, borra de café e serragem.
Durante toda a tarde, os fiéis também tiveram oportunidade de se confessar. Cerca de 60 sacerdotes atenderam os interessados em receber outro sacramento: o da Reconciliação.
Tradição
A celebração de Corpus Christi surgiu no século 13, na Diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, que recebia visões nas quais o próprio Jesus pedia uma festa anual em honra ao Sacramento da Eucaristia.
Em Brasília, o evento católico ocorre desde 1961. No começo, uma pequena procissão saía da Paróquia Santo Antônio, na 911 Sul, e seguia até a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, entre as Quadras 307 e 308 Sul, reunindo mais pessoas a cada ano.
Fonte: Redação.
