Cidade Ocidental fecha 2024 entre os quatro municípios com maior superávit de Goiás

Município do Entorno do DF registrou resultado positivo superior a R$ 50 milhões, enquanto maioria das cidades goianas terminou o ano no vermelho

Foto: Pedro Santos.

Cidade Ocidental encerrou o ano de 2024 com um superávit orçamentário superior a R$ 50 milhões, conforme dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (30) pelo jornal O Popular. As informações foram extraídas do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público (Siconfi), mantido pelo Tesouro Nacional.

Com esse desempenho, o município figura entre os quatro maiores superávits registrados em Goiás no ano passado — atrás apenas de Águas Lindas de Goiás, Catalão e Senador Canedo. O dado se destaca em um cenário preocupante: mais da metade das cidades goianas (128 dos 246 municípios) fecharam o exercício de 2024 com déficit orçamentário.

O resultado positivo de Cidade Ocidental contrasta principalmente com grandes centros como Anápolis (R$ 268 milhões de déficit), Goiânia (R$ 226 milhões) e Aparecida de Goiânia (R$ 139 milhões). Os três estão entre os municípios mais populosos do estado e tiveram queda de arrecadação combinada a gastos elevados.

De acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda e Gestão Pública, o superávit foi possível graças ao rigor no controle de despesas, à eficiência na arrecadação e à responsabilidade com as contas públicas durante a gestão do ex-prefeito Fábio Correa, que concluiu seu segundo mandato no fim de 2024. A administração também destacou o pagamento em dia de salários, encargos, fornecedores e dívidas de longo prazo.

Especialistas apontam que, diante de um cenário nacional de queda de repasses e aumento de custos operacionais nas prefeituras, o equilíbrio fiscal de Cidade Ocidental serve como exemplo de boa gestão financeira no setor público.

Mobilidade Inteligente em Brasília: IDE+ revoluciona o transporte com plataforma humanizada e inovadora

Em meio ao crescente debate sobre mobilidade urbana e qualidade no transporte individual, Brasília ganha um novo protagonista: o IDE+, um aplicativo de transporte que vem se destacando por oferecer uma alternativa inovadora, humanizada e centrada tanto no passageiro quanto no motorista



Lançado oficialmente em meados de novembro de 2024, o IDE+ foi idealizado por Alvanis Barreto e Gil Barreto, que trouxeram à capital federal uma solução parecida com o modelo da Uber, mas com características próprias e um propósito claro: revolucionar o transporte por meio da valorização das pessoas.

Tecnologia com propósito humano
Diferente de outras plataformas, o IDE+ se orgulha de ter um sistema humanizado, que preza pela comunicação direta e eficiente com o cliente, além de um modelo de avaliação transparente onde os próprios passageiros são os responsáveis por definir a confiabilidade dos motoristas. "A qualificação não cai automaticamente se o motorista parar de trabalhar ou tiver baixa produtividade, como acontece em outros aplicativos", reforça Gil Barreto.

Valorização dos motoristas
Na IDE+, os motoristas recebem 90% do lucro, enquanto a empresa retém apenas 10%, sem mudanças abusivas de taxas. Isso garante previsibilidade, respeito e motivação aos profissionais. "Aqui, o motorista ganha mais do que espera. Ser feliz no seu trabalho é uma visão que levamos a sério", afirma Alvanis. Outro diferencial é que os próprios fundadores colocam a mão no volante, sentindo na prática os desafios enfrentados pelos condutores. "Só entende quem vive. E nós vivemos o dia a dia de cada parceiro. Isso muda tudo."

Segurança, confiança e inclusão
A plataforma trabalha exclusivamente com motoristas validados pela Secretaria de Transporte, sem ficha criminal, o que reforça a segurança para os usuários. Além disso, o IDE+ oferece categorias pensadas para públicos específicos:

Categoria Lady: mulheres podem solicitar viagens com motoristas exclusivamente mulheres.
Categoria Sênior: destinada a pessoas idosas, com atendimento mais cuidadoso e sem pressa.
Categoria Market: ideal para transportar clientes com compras de supermercado ou cargas leves.

O aplicativo também promove a inclusão de taxistas e outros profissionais do setor, reconhecendo o valor da diversidade na prestação de serviços.

Transparência e agendamento
Com opção de viagens agendadas, o IDE+ facilita a vida de quem precisa de planejamento e evita contratempos. A comunicação entre passageiro e plataforma, segundo os usuários, está acima da média. A ideia é garantir um atendimento eficiente, respeitoso e acessível.

União como base de crescimento
Mais do que um negócio, o IDE+ se posiciona como uma comunidade. "Crescemos juntos, porque valorizamos a união com nossos colaboradores. Premiações e reconhecimento fazem parte da cultura da empresa", destaca Alvanis.

Furando a bolha
A proposta da empresa é clara: oferecer aquilo que outras plataformas não oferecem, construindo um modelo de transporte onde a dignidade, o respeito e a valorização humana vêm em primeiro lugar.

IDE+: mais que transporte, uma nova forma de se mover com segurança, empatia e valorização mútua.

Em Brasília, a mobilidade está ganhando um novo nome  e ele já caiu no gosto dos brasilienses.

Baixe aqui o aplicativo IDE+: https://idemaisag.com.br/


Fotos: Pedro Santos.

Distrito Federal tem Sistema Distrital de Ambientes de Inovação para impulsionar desenvolvimento tecnológico

Lei nº 7.471, de 28 de fevereiro de 2024, de autoria da deputada distrital Doutora Jane (MDB), que institui o Sistema Distrital de Ambientes de Inovação (SDAI-DF). Aprovada após derrubada de veto do Executivo pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, a legislação representa um marco para a política de ciência, tecnologia e inovação no DF, consolidando instrumentos de fomento à economia baseada no conhecimento

Foto: Renato Pereira.

O SDAI-DF integra o já existente Sistema Distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação (SDCTI), criado pela Lei nº 6.140/2018, e é composto por quatro grandes eixos: o Sistema Distrital de Parques e Polos Tecnológicos (SDTec), a Rede Distrital de Incubadoras de Empresas (RDITec), a Rede Distrital de Centros de Inovação Tecnológica (RDCITec) e a Rede Distrital de Núcleos de Inovação Tecnológica (RDNITec).

Esses ambientes de inovação vão apoiar desde a criação de startups até a consolidação de polos e parques tecnológicos, promovendo a articulação entre universidades, centros de pesquisa, setor produtivo e o Governo do Distrito Federal. O objetivo é estimular a cultura de inovação, gerar empregos qualificados e atrair investimentos em áreas intensivas em tecnologia e conhecimento.

"Essa lei foi construída em diálogo com o setor produtivo, ouvindo quem realmente empreende e gera inovação no Distrito Federal. Nosso objetivo é criar as condições para transformar o DF em um verdadeiro polo de tecnologia e conhecimento", afirmou a deputada Doutora Jane, autora do projeto.

Diretrizes da nova legislação
A Lei nº 7.471/2024 define critérios e requisitos para o credenciamento de parques e polos tecnológicos, bem como centros de inovação e incubadoras. Também prevê mecanismos de apoio do GDF às entidades gestoras, como convênios, cessão de equipamentos e fomento a estudos de viabilidade, além da exigência de relatórios de desempenho com indicadores econômicos, sociais, científicos e ambientais.

Entre os principais objetivos do novo sistema estão:
  1. Fomentar a competitividade e a produtividade de empresas tecnológicas;
  2. Promover a integração entre setor produtivo, universidades e centros de pesquisa;
  3. Apoiar a geração de startups e a comercialização de tecnologias locais;
  4. Ampliar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico no DF.
A regulamentação da lei deve ser feita pelo Poder Executivo nos próximos meses, definindo os procedimentos operacionais para credenciamento e funcionamento dos ambientes de inovação previstos.

Com essa legislação, o Distrito Federal dá um passo importante rumo à construção de uma economia mais diversificada, moderna e preparada para os desafios do século XXI.

Projeto de Lei propõe incluir aniversário da Ponte Alta Norte no Calendário Oficial de Eventos do DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal está analisando o Projeto de Lei nº 1772/2025, de autoria do deputado distrital Eduardo Pedrosa, que propõe a inclusão do aniversário da Ponte Alta Norte, localizada na Região Administrativa do Gama, no Calendário Oficial de Eventos do DF. A data comemorativa sugerida é o dia 12 de junho, em alusão à criação das Diretrizes Urbanísticas da região

Segundo o autor do projeto, o objetivo é reconhecer e valorizar a trajetória de crescimento da Ponte Alta Norte, que engloba áreas como o Setor Habitacional Ponte de Terra (SHPT), o Núcleo Rural Casa Grande e o Núcleo Rural Olhos D'água. A justificativa destaca a intensa expansão demográfica e o surgimento de diversos condomínios residenciais que contribuíram para a formação de uma comunidade ativa, com forte identidade e senso de pertencimento.

"Celebrar essa data significa também promover a memória, a cultura e o desenvolvimento comunitário da região", defende o deputado Eduardo Pedrosa.

Fotos: Renato Sasntos.

O projeto enfatiza ainda a importância social e cultural da Ponte Alta Norte no contexto do Distrito Federal, ressaltando os esforços da população local em ações de mobilização por qualidade de vida, sustentabilidade e fortalecimento dos laços sociais.

Com a instituição da data, a expectativa é que sejam realizados eventos cívicos, culturais e educativos, reforçando o papel da Ponte Alta Norte no desenvolvimento do DF.

A proposta segue agora para análise e votação nas comissões temáticas da Câmara Legislativa.

Prefeito Vilela participa de congresso da Facieg e reforça parceria com o setor produtivo

Evento reuniu lideranças empresariais e representantes de mais de 60 municípios para discutir parcerias e ampliar o apoio ao setor produtivo


Fotos: Rodrigo Estrela 

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela, participou nesta segunda-feira, 23, do Congresso da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), realizado no Auditório do Sebrae-Go. O evento contou com a presença de representantes de mais de 60 municípios goianos e teve como objetivo apresentar o balanço do último trimestre da federação e anunciar novas parcerias e convênios voltados ao fortalecimento das associações comerciais do estado.

Durante sua fala, o prefeito Leandro Vilela destacou a importância da união entre o poder público e a iniciativa privada para o desenvolvimento econômico local. "Quando há vontade de fazer o melhor pela cidade, é possível e nós estamos fazendo. Mesmo com as dívidas deixadas pela gestão anterior, temos avançado com responsabilidade, realizando obras e ações que  beneficiem diretamente os cidadão. E temos contato muito com o apoio do setor produtivo e da Associação Comercial e Industrial de Aparecida (ACIAG). Em Aparecida, a iniciativa privada e o poder público caminham juntos em favor do crescimento", afirmou.

O prefeito também reforçou o esforço da gestão municipal para desburocratizar processos e facilitar a vida de quem empreende. "Estamos simplificando dentro dos limites da lei, especialmente nas áreas mais sensíveis como a Vigilância Sanitária, para ampliar a capacidade das empresas de investir e gerar empregos. O nosso compromisso é criar um ambiente mais favorável ao empreendedorismo e ao desenvolvimento", completou.

Vilela também elogiou o papel da Facieg no apoio aos empresários do estado. "A Facieg é um elo fundamental entre os comerciantes e empresários e tem sido uma grande parceira das cidades goianas. Parabéns pelo trabalho e pelo balanço positivo apresentado aqui hoje."

O presidente da Facieg, Márcio Luís, também destacou a harmonia entre os setores público e produtivo em Aparecida, que pode ser exemplo para outros municípios. "Em Aparecida observamos o setor produtivo e setor público atuando em conjunto e em sintonia. Isso se reflete diretamente no desenvolvimento da cidade, por isso pode ser usado como exemplo para outras associações", afirmou.

De acordo com o presidente da entidade, essa é a segunda das quatro assembleias anuais promovidas pela Facieg. Além da prestação de contas, foram apresentados novos convênios e benefícios, como o clube de vantagens da Uniodonto, parcerias com o Sebrae e acesso ampliado a cursos e programas do sistema SENAR voltados ao fortalecimento das associações comerciais e de seus associados.

Participaram do evento lideranças empresariais de todo o estado, como Patrícia Machado (presidente da Associação Comercial de Jaraguá), Sebastião Vieira Sobrinho, o "Seba" (ex-presidente da Facieg), Max Coelho (presidente da ACIAG), Leopoldo Moreira (ex-presidente da ACIAG) e Felismar Martins (presidente da ADESG Goiás) e demais presidentes das associações comerciais do estado.

"A integração entre as associações comerciais e o poder público é fundamental para o fortalecimento do ambiente de negócios. Quando trabalhamos em parceria, conseguimos gerar mais oportunidades, atrair investimentos e transformar a realidade econômica das cidades", sublinhou ainda o presidente da Aciag, Max Coelho.

Expulsão de cavaleiro nas Cavalhadas de Pirenópolis levanta debate sobre liberdade de expressão

A tradicional festa das Cavalhadas de Pirenópolis, realizada entre os dias 8 e 10 de junho, virou palco de uma intensa polêmica após a expulsão do cavaleiro Paulo Geovane de Oliveira, acusado de fazer uso político do evento ao entregar uma argola à ex-candidata a prefeita Ynâe Siqueira Curado (UB) e elogiar publicamente sua trajetória

Foto: Renato Oliveira.

A decisão foi tomada pelo Instituto Cultural Cavalhadas de Pirenópolis e pelos representantes dos Castelos Cristão e Mouro, que alegaram quebra do caráter apartidário da celebração. Segundo nota oficial, a expulsão não se deu pela homenagem em si, mas pelo uso do microfone e da simbologia da festa para o que foi considerado "promoção política". A atitude gerou vaias durante o evento e revolta nas redes sociais.

A homenageada, Ynâe Siqueira, repudiou a expulsão do cavaleiro e defendeu o direito de expressão: "Não houve crime, não houve desrespeito. Apenas o reconhecimento a uma mulher que luta pela cidade. Isso é liberdade". Segundo ela, outros políticos também foram homenageados em anos anteriores, sem que houvesse qualquer tipo de punição.

O caso reabre um debate importante: até que ponto manifestações culturais devem ser controladas em nome da neutralidade? E mais — estamos vivendo um tempo onde expressar opinião, mesmo de forma simbólica, está se tornando motivo para censura?

A liberdade de expressão é um pilar fundamental da democracia. Em uma sociedade livre, as pessoas devem ter o direito de se manifestar, de reconhecer publicamente quem admiram, sem medo de retaliação ou censura.

Cavalhadas são um patrimônio imaterial, uma tradição que representa fé, cultura e história. Mas não podem ser instrumento de repressão. A pluralidade de ideias e o respeito à diversidade de opiniões fortalecem a festa, não a enfraquecem.

Para o cientista político Paulo Melo, a decisão de expulsar o cavaleiro foi desproporcional e contrária aos princípios democráticos:
"Estamos vivendo um tempo em que a liberdade de expressão tem sido relativizada. Uma manifestação simbólica, pacífica e respeitosa não pode ser tratada como transgressão. A cultura popular deve ser espaço de pluralidade, não de censura", afirma.

Seja no castelo cristão ou no mouro, no campo ou nas arquibancadas, a liberdade deve ser celebrada com a mesma força com que se celebra a tradição.

Lei da deputada Doutora Jane garante endereço digital para a zona rural e mostra que tecnologia é política social

Com a promulgação da Lei nº 7.702/2025, de sua autoria, a Deputada Doutora Jane reafirma seu compromisso com o uso estratégico da tecnologia para transformar vidas e a realidade da população rural do Distrito Federal. O Programa Rotas Rurais e Endereçamento Digital (PRORRED) representa um avanço inédito para o Distrito Federal ao garantir que todas as residências e propriedades da zona rural passem a ter um endereço oficial e digital


Foto: Renato Oliveira.

A proposta, inicialmente vetada pelo Executivo, foi mantida pela Câmara Legislativa com apoio dos parlamentares, consolidando o PRORRED como uma política pública de inclusão, modernização e reconhecimento do espaço rural no mapa da gestão pública. "Essa é uma lei que garante presença do Estado efetivamente. O morador da zona rural precisa ser localizado, atendido e reconhecido. E isso começa por um endereço confiável, digital e oficial", afirma Doutora Jane.

Com a nova lei, será possível localizar, com precisão, a entrada de qualquer propriedade rural, utilizando plataformas de roteamento, navegação e serviços essenciais. Isso significa melhor acesso a atendimentos de urgência, entregas, assistências, além de inclusão em políticas de saúde, educação e segurança.

"Estamos falando de justiça territorial. O campo não é uma terra invisível. Com essa lei, criamos uma ponte real entre a zona rural e as políticas públicas. Essa é a missão do nosso mandato: transformar escuta em ação e problema em solução", reforça a parlamentar.

A execução da política será coordenada pela Secretaria de Agricultura (SEAGRI-DF) em articulação com as administrações regionais. Estão previstas parcerias, capacitação de servidores, integração com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a possibilidade de uso do endereço digital como endereço fiscal. "A mesma tecnologia que usamos hoje para pedir comida ou chamar transporte por meio de aplicativos precisa servir para salvar vidas, garantir atendimento médico e impulsionando a produção agrícola. O PRORRED nasce com essa missão: usar inteligência digital com responsabilidade social", completa Doutora Jane.

A Lei nº 7.702/2025 já está em vigor e abre caminho para que o campo entre, com dignidade e cidadania, na era da geolocalização e dos dados inteligentes. É o resultado de um mandato legislativo que une inovação, sensibilidade e ação concreta.