O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 7,4 bilhões no 1T25. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) foi de 16,7%.
Carteira de Crédito
Em relação à dinâmica da carteira de crédito expandida, que apresentou crescimento de 14,4% em um ano e 1,1% no trimestre, destaque para:
Pessoa Física: Alcançou R$ 335,8 bilhões, crescimento de 6,6% em um ano e 1,2% no trimestre. Destaque para o crescimento nas linhas de crédito consignado e não consignado, fruto do amplo relacionamento com os clientes e de desembolso tanto com servidores públicos, como pensionistas e aposentados, e ao final de março/25, com profissionais da iniciativa privada no novo "Crédito ao Trabalhador".
Pessoa Jurídica: Atingiu R$ 459,9 bilhões, crescimento de 22,4% em um ano e 1,6% no trimestre, sendo R$141,3 para Grandes Empresas, R$ 123,8 bilhões para clientes do segmento MPME e R$ 74,6 bilhões para clientes Governo.
Agronegócios: Alcançou R$ 406,2 bilhões, crescimento de 9,0% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento. Nos noves meses do plano da safra 24/25 (julho/24 a março/25), o Banco do Brasil desembolsou R$ 152,5 bilhões em crédito ao agronegócio. Ainda, há outros R$ 22,0 bilhões desembolsados na cadeia de valor do agro. Dessa maneira, em uma visão global, entre crédito e cadeia de valor, o BB desembolsou R$ 174,5 bilhões nos noves meses da safra 2024/2025.
Carteira de Crédito Sustentável: Encerrou março/25 com R$ 393,5 bilhões financiando atividades que geram impactos socioambientais positivos, como energias renováveis, agricultura sustentável e projetos de infraestrutura sustentável, com alta de 1,8% no trimestre e de 9,6% em 12 meses.
Capital
O Capital Principal encerrou março/25 em 10,97%, corroborando a solidez do balanço do Banco do Brasil.
Crédito do Trabalhador
O Banco do Brasil reforça seu compromisso com os trabalhadores ao atingir mais de R$ 3,0 bilhões em desembolsos no Programa Crédito do Trabalhador, desde o seu lançamento, em 21 de março de 2025.
Esse marco consolida a atuação do BB na concessão de crédito consignado, proporcionando condições diferenciadas, conveniência e segurança para milhares de brasileiros. Já foram contratadas operações em mais de 4,7 mil municípios de todas as regiões do país, reforçando o compromisso do Banco do Brasil na orientação e assessoria financeira aos trabalhadores, com uma atuação abrangente, inclusiva e diversa.
O Banco do Brasil reafirma sua posição como referência no crédito consignado, apoiando a jornada financeira dos trabalhadores e ampliando as oportunidades de acesso ao crédito responsável e sustentável.
Ranking Bacen melhor resultado entre os grandes bancos
Com o compromisso de ouvir os clientes e solucionar as demandas no primeiro contato, o BB manteve-se pelo 11º trimestre consecutivo na melhor posição no Ranking Bacen de Reclamações entre os cinco principais bancos com atuação digital e física, permanecendo na 14ª colocação na lista de 15 instituições com maiores bases de clientes.
Banco do Brasil, o banco mais sustentável do mundo
Como reconhecimento à contribuição do Banco do Brasil para uma economia mais sustentável, a empresa foi reconhecida pela 6ª vez como o banco mais sustentável do mundo pelo ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2025 – Global 100, da Corporate Knights.
O BB segue empenhado em construir um banco que encanta o cliente, oferecendo um relacionamento próximo e uma experiência figital integrada.
Resolução CMN 4.966/2021
Em janeiro de 2025 entrou em vigor a Resolução CMN 4.966/2021, que introduziu mudanças estruturais na contabilização de ativos financeiros e na constituição de provisão para perdas esperadas associadas ao risco de crédito. A adoção da norma se deu de maneira prospectiva, ou seja, seus efeitos não foram retroagidos a períodos anteriores. Dessa forma, a comparação com os períodos anteriores fica comprometida, em especial na margem financeira bruta, no custo do crédito e nas receitas de prestação de serviços.
Principais componentes do resultado
• Margem financeira bruta que totalizou R$ 23,9 bilhões, influenciada tanto pela elevação da Selic quanto pelo aumento de volumes dos ativos e passivos;
• Custo de crédito que totalizou R$ 10,2 bilhões, influenciado, principalmente, pela continuidade da dinâmica agravada da carteira de agronegócios cuja inadimplência alcançou 3,04%;
• Receita de prestação de serviços finalizaram o trimestre em R$ 8,4 bilhões, com destaque para o crescimento nas linhas de administração de fundos e administração de consórcios;
• Despesas Administrativas somaram R$ 9,5 bilhões, refletindo o compromisso do Banco do Brasil com o controle das despesas e a agenda de investimentos em tecnologia e inovação.
Projeções Corporativas
De acordo com Fato Relevante publicado nesta quinta-feira, 15, o Banco do Brasil colocou em revisão as projeções para Margem Financeira Bruta, Custo de Crédito e Lucro Líquido Ajustado. As Projeções Corporativas para os indicadores de desempenho de Crédito (Carteira de Crédito, Pessoa Física, Empresas, Agronegócios e Sustentável) e os demais itens de natureza comercial e operacional (Receitas de Prestação de Serviços e Despesas Administrativas) permaneceram inalteradas.