A data que marcou o início do Concílio Vaticano II, em 1962. O Papa 
convocou o Sínodo dos Bispos no mês de outubro de 2012 que terá como 
tema: “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, e que 
abrirá o “Ano da Fé”, que irá até a Festa de Cristo Rei, em novembro de 
2013. É a Igreja cumprindo a missão que Jesus lhe deu: “Ide 
evangelizar!”.  A missão da Igreja é esta; Paulo VI disse que esta é a 
identidade e a missão da Igreja. Para a Igreja deixar de evangelizar 
seria como para o sol deixar de brilhar.
O Vaticano tem dado orientações de como deve ser este Ano especial. “O 
Ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à
 redescoberta da fé…”. A “Congregação da Fé” destaca que hoje é 
necessário um empenho maior a favor duma Nova Evangelização (“novo 
ardor, novos métodos e nova expressão”), para crer, reencontrar e 
comunicar a fé.
Recordando o 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, 
destaca que no Ano da Fé devem-se encorajar as romarias dos fiéis ao 
Vaticano, bem como à Terra Santa. O papel especial de Maria no mistério 
da salvação deverá ser ressaltado, e recomenda também  romarias, 
celebrações e encontros nos maiores Santuários Marianos no mundo.
A Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro deverá ser um evento de
 destaque dentro do Ano da Fé, uma “ocasião privilegiada aos jovens para
 experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e da comunhão 
com o Santo Padre, na grande família da Igreja”. Sejam organizados 
simpósios, congressos e encontros de grande porte, a nível paroquiano, 
diocesano e internacional, que favoreçam o encontro com testemunhos da 
fé e o conhecimento da doutrina católica. Neste sentido o Vaticano pede 
que os fiéis se aprofundem no conhecimento dos principais Documentos do 
Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja Católica, o que 
vale de modo particular “para os candidatos ao sacerdócio”.
O Vaticano deseja que haja celebração de abertura do Ano da Fé e uma 
solene conclusão do mesmo a nível de cada Igreja particular. E em cada 
diocese do mundo deverá ser preparada uma jornada sobre o Catecismo da 
Igreja Católica.  Também é pedido que neste Ano da Fé os fiéis  acolham 
com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras 
intervenções do Papa. “Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta pastoral 
ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do 
Catecismo da Igreja”. No período da quaresma, haja celebrações 
penitenciais para se pedir perdão a Deus, em particularmente pelos 
pecados contra a fé; e que haja maior frequência ao sacramento da 
Penitência. “As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo 
criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para 
oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja”.
Profº Felipe Aquino