Fieg alerta para impactos de novas tarifas comerciais dos EUA na economia goiana

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) divulgou nesta quinta-feira (10/07) nota técnica em que analisa os impactos do novo pacote de tarifas comerciais anunciado pelo governo dos Estados Unidos, que prevê alíquota de 50% sobre diversos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto de 2025. A medida se soma às tarifas já aplicadas em março deste ano sobre o aço (25%) e o alumínio (10%)


No documento, a Fieg expressa preocupação com os possíveis efeitos sobre a economia goiana, especialmente em setores como agroindústria, mineração e autopeças, que podem sofrer perda de competitividade. "Estimativas preliminares indicam uma retração de até 15% no fluxo comercial entre Goiás e os Estados Unidos", aponta a nota.

A entidade defende articulação técnica entre o Itamaraty, governos estaduais e setor produtivo para mitigar os danos e propõe medidas como diversificação de mercados, adoção de compensações fiscais para setores afetados e manutenção de canais de diálogo com o governo americano.

De acordo com o documento, os Estados Unidos são o maior investidor estrangeiro no Brasil, com estoque superior a US$ 156 bilhões, e o segundo principal parceiro comercial, com volume de transações que alcançou US$ 78 bilhões em 2024.

A Fieg reforça que o momento exige posicionamento técnico, cooperação internacional e construção de estratégias comerciais sustentáveis, em favor da indústria goiana e nacional e da preservação de empregos e investimentos.

Santa Maria ganha Comitê de Proteção à Mulher: política pública idealizada pela deputada Doutora Jane já é realidade no DF

O Governo do Distrito Federal inaugurou, nesta quarta-feira (9), o Comitê de Proteção à Mulher em Santa Maria, instalado na sede da Administração Regional. A nova unidade é fruto da Lei nº 7.266/2023, de autoria da deputada distrital Doutora Jane Klebia, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, e tem como objetivo garantir acolhimento, proteção e orientação às mulheres em situação de vulnerabilidade

Foto: Paulo Henrique Carvalho.

Criado pela Secretaria da Mulher do DF (SMDF), o comitê integra a política pública de atendimento humanizado, com suporte psicológico, social e jurídico. O espaço é o sétimo em funcionamento no Distrito Federal e segue o modelo de descentralização do atendimento, facilitando o acesso aos serviços de proteção à mulher.

Durante a inauguração, a governadora em exercício, Celina Leão, destacou o avanço nas políticas de proteção: "Hoje entregamos o 31º equipamento público dentro dessa iniciativa. É uma política que valoriza o atendimento em rede, como sempre defendemos. Muitas vezes, a mulher não se sente à vontade para ir à delegacia. Ter um ponto de apoio dentro da própria administração facilita esse primeiro contato", afirmou.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, também reforçou a importância da iniciativa: "As mulheres enfrentam uma tripla jornada. Ter um equipamento público mais próximo de casa facilita a busca por ajuda. Este não é apenas um espaço físico, é uma política pública concreta, feita para atender uma demanda real da sociedade", explicou.

A deputada Doutora Jane, autora da lei que criou os comitês, comemorou a implementação da medida. "Essa é uma lei que saiu do papel e virou realidade. Parabenizo a governadora em exercício Celina Leão por colocar em prática a minha iniciativa com mais um Comitê de Proteção à Mulher, agora em Santa Maria. Cada unidade representa mais dignidade, segurança e esperança para nossas mulheres", declarou a parlamentar.

O administrador regional de Santa Maria, Josiel França, considerou a inauguração um marco para a cidade. "Hoje é um dia histórico. Agradecemos o empenho do Governo do Distrito Federal e da Secretaria da Mulher por esse equipamento tão necessário para a comunidade feminina da nossa região", disse.

Atendimento especializado e ação comunitária

O Comitê de Santa Maria conta com uma estrutura composta por sala de recepção e sala de acolhimento, onde mulheres podem ser atendidas por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos. O objetivo é garantir suporte integral, orientação sobre políticas públicas e encaminhamento para capacitações. O espaço também está aberto a familiares e cidadãos que queiram denunciar episódios de violência doméstica.

Durante a inauguração, foi promovida a ação "Empodere-se, mulher!", com serviços gratuitos à população. A parceria com o Serviço Social da Indústria da Construção (Seconci-DF) garantiu atendimento psicossocial, serviços de beleza, exames oftalmológicos, sorteio de brindes e outras atividades voltadas à promoção da autoestima e cidadania.

A subsecretária de Proteção à Mulher da SMDF, Luana Maia, informou que os comitês estão ganhando força no DF. "Em 2024, mais de 200 mulheres foram atendidas. Em 2025, esse número já ultrapassa 330. Esse crescimento é reflexo do trabalho de divulgação do programa Mulheres Fortes, Comitês Ativos, com ações mensais de conscientização nas regiões administrativas."

Luana também reforçou que os comitês têm o papel de identificar e notificar ameaças aos direitos das mulheres, acionar as autoridades competentes e assegurar respostas rápidas para proteger a integridade das vítimas. A proposta é que, futuramente, esses espaços evoluam para conselhos permanentes voltados à proteção integral da mulher.

Onde encontrar os Comitês de Proteção à Mulher no DF:

Santa Maria – Administração Regional

Itapoã – QD. 378, Área Especial 4, Conj. A – (61) 98312-0284

Ceilândia – QNM 13 – Área Especial – (61) 98312-0136

Lago Norte – Shopping Deck Norte (sobreloja) – (61) 98312-0245

Estrutural – Setor Central, Área Especial 5 – (61) 98312-0285

Sobradinho – Feira Modelo de Sobradinho – (61) 98124-4238

Águas Claras – Biblioteca Pública - Rua Araribá, Praça Park Sul

O atendimento é gratuito e ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sem necessidade de agendamento.

Justiça condena moradora por ameaça com faca e insultos homofóbicos a vizinho em condomínio da Asa Norte

O 6º Juizado Especial Cível de Brasília condenou uma moradora da Asa Norte a pagar R$ 3,6 mil por danos morais a um vizinho após ofendê-lo com palavras homofóbicas e ameaçá-lo com uma faca

Para o presidente do INCC, Paulo Melo, a decisão serve de alerta - Foto: Renato Oliveira.

A sentença, publicada recentemente, reconheceu a gravidade dos atos praticados dentro do ambiente condominial e a violação à dignidade do autor.

Segundo os autos, o episódio começou em março de 2024, quando o vizinho questionou o comportamento agressivo da moradora nas escadas do prédio. Em resposta, ela proferiu ofensas como "viado" e "bicha", e em seguida, retornou ao local com uma faca nas mãos, ameaçando o autor.

Em outubro do mesmo ano, o comportamento hostil se repetiu: a moradora jogou água com resíduos no autor e em frequentadores de um estabelecimento comercial no térreo do edifício. Testemunhas relataram que o histórico de agressividade da ré já era conhecido, com diversos registros por perturbação do sossego.

A defesa da moradora alegou que ela sofria com o barulho de frequentadores do bar localizado no prédio e que era constantemente provocado. Ainda assim, o juiz destacou que nenhuma justificativa autoriza ameaças ou ofensas pessoais, reforçando que "os atos emulativos são ilícitos e proibidos por lei".

A sentença frisou a necessidade de convivência harmônica em condomínios com uso misto – residencial e comercial – e reconheceu que houve clara violação à integridade moral do autor, com base em depoimentos, boletins de ocorrência e documentos anexados ao processo.

Para o presidente do Instituto Nacional de Condomínios e Cidades Inteligentes (INCC), Paulo Melo, a decisão serve de alerta:
"O ambiente condominial deve ser regido pelo respeito mútuo. Nenhuma situação de incômodo justifica atos de violência ou discriminação. O Judiciário acertou ao proteger a dignidade da vítima e reforçar que o condomínio não é território livre para o desrespeito", afirmou.

A ré ainda pode recorrer da decisão.
O processo pode ser consultado pelo PJe1 sob o número 0803520-75.2024.8.07.0016.

Cidade Ocidental fecha 2024 entre os quatro municípios com maior superávit de Goiás

Município do Entorno do DF registrou resultado positivo superior a R$ 50 milhões, enquanto maioria das cidades goianas terminou o ano no vermelho

Foto: Pedro Santos.

Cidade Ocidental encerrou o ano de 2024 com um superávit orçamentário superior a R$ 50 milhões, conforme dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (30) pelo jornal O Popular. As informações foram extraídas do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público (Siconfi), mantido pelo Tesouro Nacional.

Com esse desempenho, o município figura entre os quatro maiores superávits registrados em Goiás no ano passado — atrás apenas de Águas Lindas de Goiás, Catalão e Senador Canedo. O dado se destaca em um cenário preocupante: mais da metade das cidades goianas (128 dos 246 municípios) fecharam o exercício de 2024 com déficit orçamentário.

O resultado positivo de Cidade Ocidental contrasta principalmente com grandes centros como Anápolis (R$ 268 milhões de déficit), Goiânia (R$ 226 milhões) e Aparecida de Goiânia (R$ 139 milhões). Os três estão entre os municípios mais populosos do estado e tiveram queda de arrecadação combinada a gastos elevados.

De acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda e Gestão Pública, o superávit foi possível graças ao rigor no controle de despesas, à eficiência na arrecadação e à responsabilidade com as contas públicas durante a gestão do ex-prefeito Fábio Correa, que concluiu seu segundo mandato no fim de 2024. A administração também destacou o pagamento em dia de salários, encargos, fornecedores e dívidas de longo prazo.

Especialistas apontam que, diante de um cenário nacional de queda de repasses e aumento de custos operacionais nas prefeituras, o equilíbrio fiscal de Cidade Ocidental serve como exemplo de boa gestão financeira no setor público.

Mobilidade Inteligente em Brasília: IDE+ revoluciona o transporte com plataforma humanizada e inovadora

Em meio ao crescente debate sobre mobilidade urbana e qualidade no transporte individual, Brasília ganha um novo protagonista: o IDE+, um aplicativo de transporte que vem se destacando por oferecer uma alternativa inovadora, humanizada e centrada tanto no passageiro quanto no motorista



Lançado oficialmente em meados de novembro de 2024, o IDE+ foi idealizado por Alvanis Barreto e Gil Barreto, que trouxeram à capital federal uma solução parecida com o modelo da Uber, mas com características próprias e um propósito claro: revolucionar o transporte por meio da valorização das pessoas.

Tecnologia com propósito humano
Diferente de outras plataformas, o IDE+ se orgulha de ter um sistema humanizado, que preza pela comunicação direta e eficiente com o cliente, além de um modelo de avaliação transparente onde os próprios passageiros são os responsáveis por definir a confiabilidade dos motoristas. "A qualificação não cai automaticamente se o motorista parar de trabalhar ou tiver baixa produtividade, como acontece em outros aplicativos", reforça Gil Barreto.

Valorização dos motoristas
Na IDE+, os motoristas recebem 90% do lucro, enquanto a empresa retém apenas 10%, sem mudanças abusivas de taxas. Isso garante previsibilidade, respeito e motivação aos profissionais. "Aqui, o motorista ganha mais do que espera. Ser feliz no seu trabalho é uma visão que levamos a sério", afirma Alvanis. Outro diferencial é que os próprios fundadores colocam a mão no volante, sentindo na prática os desafios enfrentados pelos condutores. "Só entende quem vive. E nós vivemos o dia a dia de cada parceiro. Isso muda tudo."

Segurança, confiança e inclusão
A plataforma trabalha exclusivamente com motoristas validados pela Secretaria de Transporte, sem ficha criminal, o que reforça a segurança para os usuários. Além disso, o IDE+ oferece categorias pensadas para públicos específicos:

Categoria Lady: mulheres podem solicitar viagens com motoristas exclusivamente mulheres.
Categoria Sênior: destinada a pessoas idosas, com atendimento mais cuidadoso e sem pressa.
Categoria Market: ideal para transportar clientes com compras de supermercado ou cargas leves.

O aplicativo também promove a inclusão de taxistas e outros profissionais do setor, reconhecendo o valor da diversidade na prestação de serviços.

Transparência e agendamento
Com opção de viagens agendadas, o IDE+ facilita a vida de quem precisa de planejamento e evita contratempos. A comunicação entre passageiro e plataforma, segundo os usuários, está acima da média. A ideia é garantir um atendimento eficiente, respeitoso e acessível.

União como base de crescimento
Mais do que um negócio, o IDE+ se posiciona como uma comunidade. "Crescemos juntos, porque valorizamos a união com nossos colaboradores. Premiações e reconhecimento fazem parte da cultura da empresa", destaca Alvanis.

Furando a bolha
A proposta da empresa é clara: oferecer aquilo que outras plataformas não oferecem, construindo um modelo de transporte onde a dignidade, o respeito e a valorização humana vêm em primeiro lugar.

IDE+: mais que transporte, uma nova forma de se mover com segurança, empatia e valorização mútua.

Em Brasília, a mobilidade está ganhando um novo nome  e ele já caiu no gosto dos brasilienses.

Baixe aqui o aplicativo IDE+: https://idemaisag.com.br/


Fotos: Pedro Santos.

Distrito Federal tem Sistema Distrital de Ambientes de Inovação para impulsionar desenvolvimento tecnológico

Lei nº 7.471, de 28 de fevereiro de 2024, de autoria da deputada distrital Doutora Jane (MDB), que institui o Sistema Distrital de Ambientes de Inovação (SDAI-DF). Aprovada após derrubada de veto do Executivo pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, a legislação representa um marco para a política de ciência, tecnologia e inovação no DF, consolidando instrumentos de fomento à economia baseada no conhecimento

Foto: Renato Pereira.

O SDAI-DF integra o já existente Sistema Distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação (SDCTI), criado pela Lei nº 6.140/2018, e é composto por quatro grandes eixos: o Sistema Distrital de Parques e Polos Tecnológicos (SDTec), a Rede Distrital de Incubadoras de Empresas (RDITec), a Rede Distrital de Centros de Inovação Tecnológica (RDCITec) e a Rede Distrital de Núcleos de Inovação Tecnológica (RDNITec).

Esses ambientes de inovação vão apoiar desde a criação de startups até a consolidação de polos e parques tecnológicos, promovendo a articulação entre universidades, centros de pesquisa, setor produtivo e o Governo do Distrito Federal. O objetivo é estimular a cultura de inovação, gerar empregos qualificados e atrair investimentos em áreas intensivas em tecnologia e conhecimento.

"Essa lei foi construída em diálogo com o setor produtivo, ouvindo quem realmente empreende e gera inovação no Distrito Federal. Nosso objetivo é criar as condições para transformar o DF em um verdadeiro polo de tecnologia e conhecimento", afirmou a deputada Doutora Jane, autora do projeto.

Diretrizes da nova legislação
A Lei nº 7.471/2024 define critérios e requisitos para o credenciamento de parques e polos tecnológicos, bem como centros de inovação e incubadoras. Também prevê mecanismos de apoio do GDF às entidades gestoras, como convênios, cessão de equipamentos e fomento a estudos de viabilidade, além da exigência de relatórios de desempenho com indicadores econômicos, sociais, científicos e ambientais.

Entre os principais objetivos do novo sistema estão:
  1. Fomentar a competitividade e a produtividade de empresas tecnológicas;
  2. Promover a integração entre setor produtivo, universidades e centros de pesquisa;
  3. Apoiar a geração de startups e a comercialização de tecnologias locais;
  4. Ampliar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico no DF.
A regulamentação da lei deve ser feita pelo Poder Executivo nos próximos meses, definindo os procedimentos operacionais para credenciamento e funcionamento dos ambientes de inovação previstos.

Com essa legislação, o Distrito Federal dá um passo importante rumo à construção de uma economia mais diversificada, moderna e preparada para os desafios do século XXI.

Projeto de Lei propõe incluir aniversário da Ponte Alta Norte no Calendário Oficial de Eventos do DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal está analisando o Projeto de Lei nº 1772/2025, de autoria do deputado distrital Eduardo Pedrosa, que propõe a inclusão do aniversário da Ponte Alta Norte, localizada na Região Administrativa do Gama, no Calendário Oficial de Eventos do DF. A data comemorativa sugerida é o dia 12 de junho, em alusão à criação das Diretrizes Urbanísticas da região

Segundo o autor do projeto, o objetivo é reconhecer e valorizar a trajetória de crescimento da Ponte Alta Norte, que engloba áreas como o Setor Habitacional Ponte de Terra (SHPT), o Núcleo Rural Casa Grande e o Núcleo Rural Olhos D'água. A justificativa destaca a intensa expansão demográfica e o surgimento de diversos condomínios residenciais que contribuíram para a formação de uma comunidade ativa, com forte identidade e senso de pertencimento.

"Celebrar essa data significa também promover a memória, a cultura e o desenvolvimento comunitário da região", defende o deputado Eduardo Pedrosa.

Fotos: Renato Sasntos.

O projeto enfatiza ainda a importância social e cultural da Ponte Alta Norte no contexto do Distrito Federal, ressaltando os esforços da população local em ações de mobilização por qualidade de vida, sustentabilidade e fortalecimento dos laços sociais.

Com a instituição da data, a expectativa é que sejam realizados eventos cívicos, culturais e educativos, reforçando o papel da Ponte Alta Norte no desenvolvimento do DF.

A proposta segue agora para análise e votação nas comissões temáticas da Câmara Legislativa.